sábado, 14 de junho de 2008

A importância dos meios de comunicação no ano de 1968




A história do famoso ano de 1968 não poderia ser conhecida como é se não fossem os meios de comunicação para transmitir os acontecimentos da época. A TV e o rádio eram considerados a voz daquela metamorfose comportamental, política e cultural que iniciava o ano.

O cenário de 1968 era de manifestações e protestos feitos pela sociedade, que queria um mundo diferente. Os meios de comunicação tiveram um papel importante na vida das pessoas. A TV e o rádio registravam e divulgavam a resistência de uma luta globalizada que era fortalecida cada vez mais por “jovens” que queriam revolucionar o mundo em todos os aspectos.
O rádio e, principalmente, a TV influenciaram as pessoas no seu comportamento e na forma de agir ao informar a revolução que acontecia no mundo.

Em 1960, já existiam mais de 200 mil aparelhos de televisão no Brasil. A vantagem da TV em relação aos outros meios de comunicação como, por exemplo, o jornal impresso, era que as pessoas tinham acesso à informação diretamente em sua casa e de uma maneira mais prática, facilitada por imagens reais e “ao vivo” a qualquer momento. Mas, naquela época, a TV não era privilégio de todos, mas de uma parte da sociedade. O rádio ainda era o aparelho mais usado para transmitir as notícias.

A política inverteu a situação com suas práticas em prol de interesses. Em 1968 foi criado a AERP (Assesssoria Especial de Relações Públicas) responsável pelo controle da propaganda política do governo militar. No Brasil o governo militar incentivava à indústria nacional e à urbanização. Por isso, instituiu o crédito direto ao consumidor possibilitando o aumento nas vendas de televisores. No ano de 1968 já era registrado um aumento de 48% em relação ao ano anterior fazendo com que já existissem cerca de 3 milhões e 200 mil aparelhos no país.
A forma de expressão da sociedade em relação ao regime militar foi demonstrada através de festivais de música, de protestos nas ruas, de passeatas e invasões em universidades. Era a forma de mostrar a indignação ao regime.

A imprensa teve uma importante contribuição na divulgação dos festivais, A TV foi responsável pelas transmissões, que geraram nas pessoas o sentimento de liberdade que a música oferecia. Música de uma geração guerreira, formada por cantores que hoje são considerados ídolos, como Chico Buarque, Elis Regina, Gal Costa, Roberto Carlos entre outros. Ao transmitir os festivais, a TV criou um novo público, o de jovens que escutavam as músicas e se identificavam com todo o período vivido. No rádio só tocava-se as canções que eram apresentadas nos programas de TV, tornando as pessoas influenciadas pelo que ouviam.
Inconformado com a influência que os meios de comunicação exerciam no comportamento das pessoas, e como a imprensa divulgava as notícias de outros países, principalmente na França, onde tudo começou, a partir de 1964, o governo tenta repreender a sociedade através de atos que, durante o período militar (1964-1978) feriram a autonomia em todos os aspectos. O governo fez da TV uma informante de propaganda política; contrariando a população.

Em dezembro de 1968 entrou em vigor o AI-5 que censurava os meios de comunicação, naquele período a TV e o rádio sofreram com proibições. Peças teatrais foram censuradas. Livros e filmes foram impedidos de serem publicados.

Devido ao ato institucional n° 5 todo veículo de comunicação era obrigado a ter sua pauta aprovada por agentes autorizados pelo governo. Os jornalistas da época ficaram impossibilitados de escrever a respeito da censura que viviam.

Os jornalistas protestavam contra a ausência de comunicação e tentavam fazer com que a população de alguma maneira percebesse o desaparecimento de pessoas no período da ditadura. A prova de envolvimento dos jovens indignados com toda a censura provocada foi a morte do jovem Édson Luís, em 1968, após um confronto entre policiais e estudantes no Rio de Janeiro.
O período de censura durou até 1985 com a eleição indireta de Tancredo Neves e José Sarney o que resultou na transformação do comportamento das pessoas.

A herança de 1968 é demonstrada hoje por meio de programas de auditórios oriundos de festivais de música que aconteceram. A liberdade em expressar o pensamento, as transmissões na TV que foram responsáveis pelas transformações na vida de muitas pessoas que buscavam nos meios de comunicação um refúgio para a tortura física e psicológica que sofreram naquele ano.

persongens heróis?



Os seriados Dexter e o Life on Mars sugerem o que é ser um anti- herói e um herói respectivamente.

O seriado Dexter relata a história de um jovem,que trabalha na polícia no departamento do condado de Miame- dade, Dexter morgan tem um comportamento estranho, ele mata pessoas que a justiça procura. O personagem simplismente faz a justiça com as próprias mãos. será que le é um herói por matar pessoas que devem a justiça? e que prejudicou ou matou alguém no passado? ou sera que é um anti-herói por fazer o mal e satisfazer suas vontades?

Já o seriado life Mars conta a história de um detetive chamado de San Tayler, que atua na cidade de Manchester na ingatera, e busca encontrar o verdadeiro culpado pela morte de sua namorada. após um acidente de carro que ele sofre começa todo o suspense, pois ele acorda no ano de 1973 e no decorrer do episódio da série San consegue desvendar o sumiço da namorada e descobrindo muitos mistérios.

O perfil de San Tayler é de um herói diferentemente do perfil construído em Dexter mas que revela duas faces de heróis que conseguem desenvolver sua função através de seus métodos.

Texto narrativo em terceira pessoa Lembranças do golfo

Era um ano de muitos conflitos. Em agosto de 1990, o kwait foi invadido por tropas iraquianas. A verdadeira razão para a invasão fora a queda dos preços do petróleo no kuwait, provocando a ira de Saddan Hussein, que mantinha preços superiores.

Não suportando a concorrência, o Iraque invadiu o Kuwait. Com toda a confusão , o conselho Nacional da ONU resolveu enviar tropas de alguns países, sendo o principal os Estados Unidos , pois tinham forte armas e podiam libertar o Kuwait.

Cerca de mais de 3.000 homens americanos foram enviados para o Kuwait . A base norte- americana começa a dominar a situação. Os soldados estavam dispostos a ganhar a guerra. Em meio a tantos combates, destaca-se o soldado Ryan, não só pela sua beleza mas pela bravura e heroísmo que demostrava ao salvar e cuidar de crianças que nasciam com graves deformações físicas, devido as radiações e gases emitidos por armas químicas usadas na guerra.

A imprensa estava com todas as câmeras voltadas para a região.era comum que os jornalistas ficassem perto dos alojamentos onde eram tratados os feridos.Certo dia, uma jornalista que trabalhava num importante jornal" The world" , fez uma entrevista com alguns feridos e lá pôde conhecer Ryan, que ao seus olhos era belíssimo. A guerra já não tinha mais o mesmo significado.

Conforme os dias iam passando, Lana a jornalista, e Ryan estavam cada vez mais envolvidos e já não eram mais simplesmente amigos....

O tempo ia passando e o Kuwait já estava perto de ser libertado das opressões iraquianas. Ryan ia para uma das últimas batalhas. Ele já sabia que seria impossível continuar o romance com Lara, pois queria poupá-la de sofrimentos maiores.O soldado resolveu, então, terminar com a amada.

Lara voltou para sua terra e Ryan se tornou um grande comandante do exército norte- americano e presidente das Organizações Unidas, com a missão de reorganizar a paz no mundo.

texto narrativo em primeira pessoa: Lembranças do Golfo

Mais um acontecimento trágico marca a guerra do Golfo. Hoje, 25 de novembro de 1990, cerca de 150 soldados americanos morreram e 200 ficaram feridos em um ataque surpresa na base americana instalada no Kuwait.

Eu não poderia esquecer aquele dia em toda minha carreira , como jornalista, presenciei não só mudanças históricas, mas talvez a maior mudança de todas : a da minha vida.

Estávamos todos amedrontados com aquela situação, não era fácil dormir em péssimos locais, onde se ouviam gritos de dor e barulho da explosão das minas a poucos metros de distância.

O cenário horrendo da guerra fez com que eu percebesse que tudo não passava de uma fraude. O homem que por paz, ou, pelo menos, por relações harmônicas, é o mesmo capaz de matar a sua própria espécie em nome da fraternidade, se assim pode-se dizer. Com isso foi despertado em mim o desejo de ajudar os feridos na guerra e tornei-me voluntária da Cruz vermelha.

Em meio a tantos rostos que expressavam a guerra em si, um deles me chamou à atenção. Era o de um jovem soldado de olhos azuis e de pele branca. Deveria ter cerca de 26 anos de idade e estava com um ferimento na perna esquerda.

Perguntei o nome dele e se poderia ajudá-lo . Ele respondeu que se chamava Ryan e que eu poderia ajudar, conversando com ele.

Falávamos sobre a guerra, a dor de estar longe dos entes queridos e até de aspectos particulares.
A partir daí, todos os dias  nos víamos e as conversas eram as mais variáveis possíveis.

Continuei fazendo as matérias para o jornal "The world" e me encontrando com Ryan. A imagem dele fazia com que a guerra fosse irrelevante aos meus olhos.

Deveria ter cerca de 26 anos de idade e estava com um ferimento na perna esquerda.
perguntei o nome dele e se poderia ajudá-lo. Ele respondeu que se chamava Ryan e que eu poderia ajudar , conversando com ele.

Mas , numa noite, talvez a mais triste de todas, Ryan me procurou e notei que ele estava preocupado. aquela noite era a nossa última recordação.... ele se despediu com um beijo explicando que não podíamos ficar juntos pois a guerra podia ser dolorosa para as nossas vidas.
quando a guerra acabou resolvi não procurá-lo mais e última notícia que tive de Ryan foi a de que
ele tinha sido consagrado um importante coronel do exército norte americano.

Resenha do livro "1968: O ano que não terminou" de Zuenir Ventura


A obra de 1968, o ano que não terminou, de Zuenir Ventura, relata os acontecimentos que marcaram vidas de uma geração revolucionária que mudou a história. O livro foi publicado em 1988, após 20 anos de uma memória ainda em exercício daqueles que puderam viver uma época gloriosa.

O autor nasceu em Além Paraíba(MG) , é formado em letras neolatinas pela a atual UFRJ e posteriormente ingressou no Centro de Formação de Jornalistas em Paris. Trata o ano de 1968 com a pespectiva de uma luta para alcançar um mundo mais justo. Chegou a ser preso, por ser considerado um articulador da imprensa em favor do Partido Comunista.

A obra é apresentada por meio de relatos de pessoas que viveram as aflições do ano que não terminou. o livro começa em uma festa, onde são narradas as primeiras evidências de um ano que transparece todas as mudanças provocads na sociedade.

No decorrer da leitura do livro, são percebidos pontos fundamentais, como a mudança comportamental dos jovens e a quebra de valores em uma família, como é o caso de começarem a surgir separações de casais , quebrando o tradicionalismo e rompendo as barreiras do preconceito.

Todo o envolvimento dos personagens com a história é transmitido pela maneira adotada pelo o autor de dialogar com o leitor como se fosse um filme registrado pelos olhos de quem lê.

Muitos fatos importantes aconteceram em 1968, o que faz dele ser apontado um ano que não terminou, mas que vai sempre ser lembrado por aqueles que preservam a história. Capítulos narram fatos como a morte do estudante Édson Luís, o festival de música, o período ditatorial no Brasil, o feminismo e a moda são fortemente influentes para acontecimentos de revoluções que mostraram o determinismo vivido na época. É inevitável que o livro não traga uma curiosidade para aqueles que não puderam viver no ano de 1968.

Hoje, após 40 anos de 1968, o mundo carrega uma herança de uma geração que fez a diferença, que revolucionou quando foi necessário e que não se amedrontou em encarar todo sistema político que dominava o mundo e em transmitir a realidade vivida. Ideias de pensadores, como os marxistas, eram fortemente defendidas e serviam como base para a verdadeira mudança que deveria acontecer, como queriam os chamados "comunistas".

A obra é inovadora em trazer com uma linguagem de fácil compreensão e de mostrar com tantos detalhes a história de um ano de tamanha importância. Somando a inteligência de Zuenir Ventura com a experiência vivida por ele na época, o resultado é este tesouro, descoberto por uma única chave : a do entendimento, para enriquecer os que desconhecem o passado que é presente.

A ética no jornalismo

A ética no jornalismo

O quer vem a ser a ética no jornalismo? Será que o mundo gira em torno da ética? Estas e muitas perguntas nos vêm a mente quando se fala em ética, a verdade é que nem todos a praticam por ser tão difícil de seguir o seu verdadeiro significado.
A ética é a ciência da moral. E o que vem a ser moral? A moral é um conjunto de normas, princípios, costumes, valores que regem o comportamento da pessoa em seu grupo social. Portanto não se deve confundir o significado de moral e ética, pois a ética é que estuda a moral do indivíduo e de suas atividades.
A maioria das profissões é regida por normas a serem cumpridas chamadas de código de ética profissional, devido ao mundo capitalista estas normas têm sido desrespeitadas por muitos profissionais. No jornalismo, encontra-se um número grande de jornalistas que vendem a notícia para obter o lucro, afinal de contas a notícia virou mercadoria.
A responsabilidade com o compromisso da verdade está cada vez se afastando dos profissionais. Um exemplo claro sobre esse assunto é do caso Orson Welles, um radialista que fazia um programa de rádio em 1938 nos Estados unidos, que utilizou de um meio de comunicação, para narrar e dramatizar uma história que falava de uma invasão de marcianos na terra e manipulou através de notícias vidas que escutavam o rádio, o resultado dessa falta de seriedade com o público foi vista nos estados unidos, onde muitas pessoas fugiram outras até morreram pelo pânico provocado naquele dia. Da mesma forma que Orson Welles utilizou de uma ficção para amedrontar pessoas, muita jornalistas utilizam-se de matérias e do poder da informação para manipular o público.
O papel que a mídia exerce sobre o público é o de formar opiniões e construir leitores críticos e não alienados como tem acontecido. A ética deve estar infiltrada no próprio jornalista, pois ela é aliada da moral que é imposta desde a formação do indivíduo.
De acordo com a “ética” dos profissionais do jornalismo ela pode e deve ser quebrada em favor de um benefício público, mesmo que seja imoral, é esta a regra que rege o jornalismo atual.
A informação é um direito de todos, inclusive que seja limpa e verdadeira para a construção de uma sociedade informada e não manipulada de livre arbítrio e moralmente esclarecida.

domingo, 1 de junho de 2008

Resenha do filme O preço de uma verdade


O filme "O preço de uma verdade" retrata a história de um jovem jornalista chamado Stephen Glass, que trabalha em uma grande revista de circulação a The New Republic.

Stephen Glass é uma pessoa quieta, observadora, manipuladadora, inteligente e criativa. Esse perfil o ajudou para que criasse persongens, lugares, eventos, fatos, entre outros, que só existiam em sua mente, no seu mundo de faz de conta.

Ao escrever suas matérias fictícias como algo real, Stephen violava a ética na comunicação, na qual o jornalista jamais deve transmitir, algo irreal como sendo uma verdade absoluta. Além disso, inventar histórias parcialmente ou integralmente atinge o público que compra a revista e se sente lesado ao saber que as matérias tidas como verdaeiras são, na realidae, falsas. Ao ser descoberto que das 41 matérias escritas por Stephen 27 foram forjadas, a revista retartou-se perante o público.

O filme além de contar uma hostória verídica, serve como uma alerta e reflexão para jovens jornalistas que ingressam nessa profissão com o objetivo de conseguir o sucesso a qualquer preço, não se importando com a ética, com a opinião da sociedade que preza ainda por valores morais , pela verdade acima de tudo. Enfim, por uma consciência crítica de que o jornalista detém em suas mãos , o poder de atingir milhares de pessoas com seu trabalho. Por essa razão ele deve ter a responsabilidade pelo que escreve. Além disso, é fundamental que editores, e, principalmente, repórteres sempre devem checar e apurar suas fontes, para saber se elas estão seguras. Tudo para que não haja informações que prejudique o compromisso com a verdade.