Índios expulsos de suas terras,
desmatamentos e mão de obra escrava. Tudo isso, pela produção e comercialização
de um produto, Tudo isso, pela ganância de homens que destroem culturas de
povos e que continuam a destruir sonhos. Você deve estar imaginando que estou falando
de uma época muito distante da atual, aliás, deve imaginar um cenário de um
país em colonização, dominado por um “Senhor”. É, mas não vim aqui falar de uma
época distante, essa cena infelizmente se repete nos dias de hoje, na era
República onde o “Senhor” não tem por nome de um País e sim, vários nomes
formando um conjunto chamado de “Multinacionais”, é isso aí, corporações
industriais frutos da globalização e que povoam vários territórios. O cenário apresentado mostra o que multinacionais, que tem por intermédio do comércio internacional de
açúcar, desolado pequenos proprietários de terra cultivadores da “nossa cana”,
só para satisfazer as necessidades industriais, capitalistas e gananciosas.
Passaram-se séculos, mas a história
continua. E o que mudou? Só o nome do “senhor”.